sábado, 25 de junho de 2011

Romarino

Patrício da velha farda
Respondo teu magnífico poema
Repontando a voz da siriema
Sentimento muito nobre
Tua alma em verso descobre
No peito brioso desse Brigadiano
Caroço rude para os insanos
Sempre firma na defesa dos pobres.

Na luta do dia-a-dia
Somos baluarte da raça
E não cedemos a carcaça
Mesmo que nos arranquem o pelo
Não temos medo de entrevero
Pois, aprendemos sermos duros.

A vitória é o símbolo da conquista
Para quem na busca se empenha
A inveja traiçoeira desempenha
Na desdita insana dos bastardos
Que na vida são pobres fardos
Entonados como pálidos caranchos
Mesquinhos sem Ter qualquer rancho
E que na dignidade são seres pardos.

A estima e força latente
Que impele o calor humano
Estimulando o coração ufano
Do taura que tem amizade
Do poeta xucro da sociedade
Que se estriba no bigode
Honra que a poucos pode
Significar uma sublime vaidade.

Companheiro da velha cepa!
Agradeço tuas rimas e versos
Pra mim teu rancho é o universo
Do aconchego e da estima
Rimar é a tua gratificante sina
No manejo do sentimento
Mostrando valor e talento
Continues na jornada de rimas.

Cap Ribas – Junho de 1988

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