sábado, 25 de junho de 2011

Holocausto Viário

Roda, roda fogoso corcel,
Por este mundo feroz,
E leva esta mensagem,
No timbre de nossa voz.

A violência do volante,
Não tem alma e nem coração,
Desventurando os andantes,
Que se movem na escuridão.

Vamos gritar bem alto!
Pra que ouçam nosso apelo,
É hora de dar um basta,
No holocausto deste atropelo.
Consciência é a palavra chave,
Pra esta nefasta jornada,
Que nos elege tragi-campeões,
No universo das estradas.

Dos passeios domingueiros,
Vem notícias, no jornal,
De acidentes rotineiros,
Deste pingo sem bucal.

Vamos domar esta fera,
Com os tentos da sabedoria,
Reeducando o corcel redomão,
Pra deixa-lo de boca macia.

São aves de arribação,
Rumando lá para o alto,
Deixando ódio e solidão,
Lá na margem do asfalto.

Vamos, gritemos juntos,
Pra que ouçam nosso apelo,
Chega! É hora de dar um basta,
No holocausto deste atropelo.

Caxias do Sul, RS, I Seminário Gestão do Trânsito Urbano

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